Estar em conexão com aquilo que nos sustenta, o ar que preenche nossos pulmões.
- Valentina Asmus

- 4 de mai. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 4 de out. de 2022
Trazer consciência sobre a nossa respiração é colocar um olhar atento sobre o sutil que nos permeia.

É dito que respiramos cerca de 20 a 30 mil vezes por dia e por esse número poderíamos assumir que temos larga experiência e contato consciente com a nossa respiração. No entanto, respiramos de forma automática, porque o sabemos ao nascer ou porque não o sabemos. E automatizamos tudo, corremos, ansiamos e por fim, perdemos também. Desconectamos de um poder potente e inerente a todo ser vivente, que é respirar.
Ferramenta de conexão, de estudo, de transformação e de cura. A vida é o que acontece entre uma respiração e outra, a primeira e a última e é a respiração a força motriz desse corpo e de tantos outros - que a gente não vê.
Respirar vem do latim spir, o sopro, mesma origem etimológica da palavra espírito. O sopro vital que dá origem a vida, a este corpo, âncora da matéria no sutil. Respirar é a forma mais concreta de conexão com nossas emoções e de integração com os nossos pensamentos. Quando estamos ansiosos, tristes e eufóricos, nossa respiração se altera. E por que não pensar no caminho inverso? Onde através do controle sobre a respiração podemos alterar também nossos estados psicofísicos.
O caminho do yoga se faz a partir de uma respiração consciente, seja através dos asanas (posturas), pranayamas, meditação. Conhecer-se, ou o tão famigerado autoconhecimento, começa com o simples, entendendo o que nos sustenta enquanto vivos, ou seja, a respiração.



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